Você está satisfeita(o) com o que construiu até aqui? Independente da resposta, lembre-se de que o hoje é fruto de suas ações do passado e o seu futuro será resultado de suas ações de hoje. Lembre-se também de que pode, a qualquer instante, escolher mudar.
Fazemos escolhas a todo momento, mesmo que de forma inconsciente, desde as mais simples e automáticas às mais complexas e trabalhosas. Todas implicam em perdas e ganhos.
Então, como fazer as melhores escolhas? Para isso, é necessário unir razão, emoção e intuição a seu favor, portanto, é preciso autoconhecimento.
Não existem escolhas boas nem ruins, certas nem erradas, o que as definem é se elas fazem sentido e agregam valor à vida de cada um ou não.
Por exemplo, ao iniciar seu dia, existem infinitas possibilidades. Você pode escolher engolir às pressas um café da manhã e partir para o trabalho ou, até mesmo, não fazer nada que lhe acrescente valor. Mas também pode fazer outras escolhas como se permitir uma rotina de autocuidado ou criar espaços no seu dia para relaxar e fazer algo que lhe dê prazer, independente das tarefas a serem realizadas.
Já parou para pensar se a vida simplesmente acontece ou se é você que cria a sua própria?
Mesmo quando algo foge ao nosso controle, e isso acontece o tempo todo, é possível e cabe a nós escolhermos a maneira com a qual lidaremos com as circunstâncias. Este é o poder da autorresponsabilidade. No lugar de reclamar, lamentar, cruzar os braços e esperar passar, podemos nos avaliar e enxergar oportunidades de aprendizado, assim como agradecer, confiar, arregaçar a manga e colher resultados que nos tragam bem-estar.
Escolha e decisão: qual a diferença?
Decisão é algo mais profundo que precede a escolha. Vamos supor que uma pessoa decida tornar sua vida mais saudável. O esperado é que ela faça escolhas coerentes. No caso, escolhas que estejam relacionadas aos seus hábitos alimentares, à sua rotina de exercícios, à qualidade do seu sono e pensamentos que promovam saúde.
Tomar uma decisão pode ser complexo, porque pode nos levar a caminhos desconhecidos e inesperados, colocando-nos diante de outras necessidades de ajustes, inclusive, de novas escolhas. No entanto, quando nos conhecemos bem, tomamos consciência dos nossos pontos fortes e fracos, valores e necessidades, fazendo com que tudo fique alinhado e tenha um sentido de ser. O autoconhecimento gera coerência e, portanto, leveza.
E quando você não tem escolha?
Quando alguém está diante de um grande desafio ou problema que se apresenta repentinamente, é muito comum se sentir num beco sem saída e paralisar ou agir no impulso, tendo aquela sensação de que não se teve escolha. Mas qualquer comportamento diz respeito a uma escolha, o que acontece, é que ela pode ser consciente ou não.
Quando você tem consciência de quem é, do que quer e para onde deseja ir, as escolhas fluem. O que deixou de ser escolhido, fica naturalmente para trás.
Se fazer escolhas ainda é muito desafiador, que tal parar e olhar para dentro e encontrar as melhores respostas?
Lembre-se de que não fazer escolhas também é uma escolha. Mas se você não escolhe, a vida o fará em seu lugar.
Quanto maior o autoconhecimento, maior o alinhamento com o seu propósito e sentido de vida, portanto, maior o seu controle sobre tomar decisões de uma forma mais leve e prazerosa.